"Nuno Lobo Antunes partiu da figura de José, pai de Jesus, para explorar as suas próprias dúvidas e inquietações. Concebe José como símbolo máximo do ciúme, colocando-o em confronto com a ideia de que Deus dá com uma mão para tirar com a outra: "Dá-lhe a possibilidade de existir e de viver ao lado da mulher que ama, mas com um filho que não é seu. Dá-lhe a oportunidade de viver com a sua beleza e, ao mesmo tempo, com a angústia de imaginar que alguém a possa ter tomado".
in Visão
in Visão