Gruas no cais descarregam mercadorias e eu amo-te. Homens isolados caminham nas avenidas e eu amo-te. Silêncios eléctricos faíscam dentro das máquinas e eu amo-te. Destruição contra o caos, destruição contra o caos, e eu amo-te. Reflexos de corpos desfiguram-se nas montras e eu amo-te. ... Envelhecem anos no esquecimento dos armazéns e eu amo-te. Toda a cidade se destina à noite e eu amo-te. José Luís Peixoto
Acompanhada. É assim que os abraços nos fazem sentir. Lembras-te, que nunca mais te sentiste assim. E que aquele momento era de ambos, e que não se podia explicar, porque não pertence ao reino das palavras. Rodrigo Guedes de Carvalho
há dias assim em que acordamos e percebemos tudo como se tudo nos estivesse imensamente próximo como se cada dia nascesse e morresse num abraço como se a vida coubesse num poema. ... José Rui Teixeira
Escrevo-me. Escrevo o que existo, onde sinto, todos os lugares onde sinto. E o que sinto é o que existo e o que sou. Escrevo-me nas palavras mais ridículas: amor, esperança, estrelas, ... e nas palavras mais belas: claridade, pureza, céu. Transformo-me todo em palavras. José Luis Peixoto
sexta-feira, 11 de janeiro de 2013
quinta-feira, 10 de janeiro de 2013
you don't have to be born beautiful to be wildly attractive.