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Chão de Cenário Lounge

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quinta-feira, 9 de maio de 2013

completamente rendida...

Foto: "E há mais. 
Há outra vez o sexo erguido, outra vez as lágrimas que saem de um e escorrem no outro, outra vez os suspiros, outra vez os abraços, os beijos, as mãos como bocas, as bocas como braços, os corpos sem pedaços a saborearem-se todos.
- Sim.
- Sim.
Quando se ama, todas as palavras dizem sim."
______________________
Fragmento de "In Sexus Veritas"- um romance com mais de 1300 páginas que irei lançar em Junho.

Para reserva de um ou mais exemplares, basta enviar e-mail para pedrochagasfreitas@gmail.com.


Excertos deste romance com mais de 1300 páginas que irá ser lançado em Junho:


"Não consigo;
não consigo parar;
quero parar com isto; acabar com isto agora; quero dizer-lhe que isto tem de parar; que tenho de parar isto porque tenho de o parar; 
e não consigo.

Amo-te para depois da consciência; amo-te onde a consciência não entra;
sei que tenho de parar antes de ti; mas nem a consciência te resiste;
estás onde nem a consciência chega; onde nem a consciência é.

Se nem a consciência lhe resiste: então é amor."


.................................................

"- Diz-me onde estás. Dir-te-ei onde sou.
- És lindo.

É quando não há palavras entre nós que todos os diálogos fazem sentido,
e depois até no que dizemos nos somos silêncios,
Se até as palavras são silêncios: então é amor.
Todos os amores se amam em silêncio. Pode haver gemidos, arfares, palavras. Mas todos os amores se amam em silêncio.
Se exige ruído: então não é amor."


.................................................

"Nada é mais estranho do que as pessoas normais. Nada é mais incompreensível do que as pessoas normais. Andam por andar. Fazem por fazer. E nada as contagia. Nenhum vírus as contagia.
Se não é contagiante: então não é amor.
Se não é um vírus fatal: então não é amor."


..................................................

"- Sabes a para sempre. Sabes a até aos ossos.
Se sempre que está está até ao osso: então é amor.
Se sempre que está está até por dentro do osso: então é amor.
Se está sempre que está: então é amor.
- Só sinto o que é total. Só sinto o que me abala da ponta dos pés à ponta dos cabelos.
- ...
- Se só me abala uma parte, não o sinto de todo. 
- Obrigada. 
- Falar contigo é como ouvir a felicidade."


..................................................

"Abro os olhos e estou bem: 
há os teus a tocarem-me: os teus a acalmarem o que magoa em mim.

Se acalma o que magoa em ti: então é amor.

E é tudo o que peço à vida desde que te conheci: acordar por dentro do teu olhar: acordar por dentro dessa calma que me acalma os medos: dessa calma que me tempera os fogos."


......................................................

"- Dizes-me “bom dia” e está ganho o dia.

Gosto-te assim: a saborear um “bom dia” como se saboreia um sonho: 
e ao fim destes anos todos é apenas isso o que nos pedimos: um “bom dia” e um sorriso: 
e está ganho o dia:
há tantos dias que assim nos ganhamos a cada dia.

Se até “bom dia” é uma declaração de amor: então é amor."


........................................................

"Todos os sexos deviam ser usados apenas em caso de amor. 
Todos os sexos deviam vir acompanhados de uma etiqueta: 
Frágil. Usar Apenas Em Caso De Amor.
Se não é frágil: então não é amor.
E só o que é frágil tem de ter um invólucro forte, resistente, capaz de resistir a todos os trambolhões de que vai ser vítima. 
Se não te obriga a dar trambolhões: então não é amor." 


........................................................

"- Estás bem?
- ...
“Estás bem”: aqui está uma bela declaração de amor.
“Estás bem” cuida. “estás bem” abraça. “estás bem” protege.
“Estás bem” ama.
Se não te pergunta “estás bem” a toda a hora: alguma coisa está mal.
Se não te pergunta “estás bem” a toda a hora: então não é amor."


........................................................

"- Amo-te.
- Amo-te.
“Amo-te” é algo que só existe em par. 
Um “amo-te” exige outro “amo-te”. Quando um “amo-te” vem sozinho: então não há “amo-te” nenhum.
Nenhum “amo-te” anda sozinho.
Quando dizes “amo-te” queres ouvir “amo-te”. 
“Amo-te”, mesmo que seguido de um ponto final, é sempre uma interrogação. E a resposta para a pergunta é sempre a mesma. 
“Amo-te”.
Se “amo-te” não tem resposta: então não é amor.
- Continuo a querer o teu beijo como quero um refúgio.
- ...
- Continuo a querer o teu beijo para me mostrar que tudo isto tem um rumo.
Se não é um rumo: então não é amor."


.......................................................

"- Dói tanto.
- É insuportável.
- Mas aguenta-se.
O pior da vida é haver coisas insuportáveis que mesmo assim se aguentam."







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