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Chão de Cenário Lounge

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terça-feira, 26 de outubro de 2010

Dire Straits- Why Worry




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segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Mala de Cartão

                                                        Foto: Elisabete
                                                                Estremoz
                                                        Setembro 2010

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segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Dire Straits- Romeo and Juliet



Adoro!!!
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Um poema que pudesse morrer

Um Poema que pudesse morrer é o título que dá vida à crónica de Valter Hugo Mãe no Jornal de Letras.
Da leitura ficam gravadas no chão do pensamento passagens como estas

" Ando de mal com a poesia porque quando me deixo mais sozinho com ela me magoa todo, a fazer-me buracos na alma, a fazer-me buracos nos olhos. Vejo o mundo todo estragado por causa da poesia, porque quis sempre mais fantasia das coisas do que aquela que se permite e o ficarmos velhos não nos perdoa os sonhos diurnos, não nos perdoa sequer muita distracção.
Fico de mal com a poesia por me assustar, por me amaricar, por me atrasar, por me tirar da beira de quem sabe coisas muito exactas e conversa acerca das ciências e outros assuntos mais adultos."

" É uma metafísica algo pragmática, aquela de quem sonha mas desempenha o seu papel controlando os riscos da perdição."

" Por vezes, queremos ser outros, não para evitar sofrer, mas para sofrermos outras dores que não as nossas, por serem sempre as mesmas e nos cansarem."
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domingo, 17 de outubro de 2010

The National- Cardinal Song

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Funny Confession Ecard: I tend to believe everything I read.
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quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Nina Simone- my baby just cares for me

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domingo, 10 de outubro de 2010

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quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Os Azeitonas- Nos desenhos animados

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segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Conversa com o André

"– André, deixa os brinquedos. Está na hora de ires dormir.
– Porquê, pai?
– Porque já é tarde. Olha, são quase onze horas da noite e já não são horas de os meninos de três anos estarem acordados.
– Porquê, pai?
– Porque os meninos, e todas as pessoas, têm de descansar. Depois de andarem todo o dia a correr e a brincar e a fazer coisas, têm de descansar. Além disso, amanhã, tens de acordar pronto para mais um dia. Amanhã, vai ser um dia mesmo bom, vais brincar mais, vais passear, vais ver muitas coisas novas.
– Porquê, pai?
– Porque é assim todos os dias. Cada dia traz sempre muitas coisas novas. Agora, neste momento, não sabemos ainda tudo aquilo que vamos ver, mas tenho a certeza de que vai ser assim. Amanhã, vais aprender palavras novas e, quando voltar a ser hora de ir dormir, já vais ser um menino mais crescido, a saber coisas que agora ainda não sabes. Vai ser assim todos os dias, todos os dias.
– Porquê, pai?
– Porque cada dia é sempre diferente dos outros, mesmo quando se faz aquilo que já se fez. Porque nós somos sempre diferentes todos os dias, estamos sempre a crescer e a saber cada vez mais, mesmo quando percebemos que aquilo em que acreditávamos não era certo e nos parece que voltámos atrás. Nunca voltamos atrás. Não se pode voltar atrás, não se pode deixar de crescer sempre, não se pode não aprender. Somos obrigados a isso todos os dias. Mesmo que, às vezes, esqueçamos muito daquilo que aprendemos antes. Mas, ainda assim, quando percebemos que esquecemos, lembramo-nos e, por isso, nunca é exactamente igual.
– Porquê, pai?
– Porque a memória não deixa que seja igual, mesmo que seja uma memória muito vaga, mesmo que seja só assim uma espécie de sensação muito vaga. É que a memória não é sempre aquilo que gostaríamos que fosse. Grande parte dos nossos problemas estão na memória volúvel que possuímos. Aquilo que é hoje uma verdade absoluta, amanhã pode não ter nenhum valor. Porque nos esquecemos, filho. Esquecemos muito daquilo que aprendemos. E cansamo-nos. E quando estamos cansados, deixamos de aprender. Queremos não aprender por vontade. Essa é a nossa maneira de resistir, mais ou menos, àquilo que nos custa entender. E aquilo que nos custa entender pode ter muitas formas, pode chegar de muitos lugares.
– Porquê, pai?
– Porque nos parece que é assim. Mas talvez não seja assim. Aquilo que nos custa entender é sempre uma surpresa que nos contradiz. Então, procuramos convencer-nos das mais diversas maneiras, encontramos as respostas mais elaboradas e incríveis para as perguntas mais simples. E acreditamos mesmo nelas, queremos mesmo acreditar nelas e somos capazes. Somos mesmo capazes. Não imaginas aquilo em que somos capazes de acreditar.
– Porquê, pai?
– Porque temos de sobreviver. Porque, à noite, a esta hora, temos de encontrar força para conseguirmos dormir, descansar, e temos de acreditar que no dia seguinte poderemos acordar na vida que quisemos, que desejámos. Temos de acreditar que poderemos acordar na vida que conseguimos construir e que essa vida tem valor, vale a pena. Muito mais difícil do que esse esforço é considerarmos que fomos incapazes, que não conseguimos melhor, que a culpa foi nossa, toda e exclusiva.
– Porquê, pai?
– Porque tivemos sempre boas intenções, porque tentámos sempre proteger aquilo que nos era mais precioso e aqueles que conhecíamos como importantes e válidos, aqueles que tínhamos visto sempre perto de nós a acharem-nos importantes, válidos e a protegerem-nos também. Mas isto que acontece connosco acontece também com aqueles que não conhecemos. Também esses acreditam que têm boas intenções e que tentam escolher o melhor. E, se escolhem um mal, tentam que seja um mal mínimo. E também eles choram às vezes.
– Porquê, pai?
– Porque somos todos iguais na fragilidade com que percebemos que temos um corpo e ilusões. As ambições que demorámos anos a acreditar que alcançávamos, a pouco e pouco, a pouco e pouco, não são nada quando vistas de uma perspectiva apenas ligeiramente diferente. Daqui, de onde estou, tudo me parece muito diferente da maneira como esse tudo é visto daí, de onde estás. Depois, há os olhos que estão ainda mais longe dos teus e dos meus. Para esses olhos, esse tudo é nada. Ou esse tudo é ainda mais tudo. Ou esse tudo é mil coisas vezes mil coisas que nos são impossíveis de compreender, apreender, porque só temos uma única vida.
– Porquê, pai?
– Não sei. Mas creio que é assim. Só temos uma única vida. E foi-nos dado um corpo sem respostas. E, para nos defendermos dessa indefinição, transformámos as certezas que construímos na nossa própria biologia. Fomos e somos capazes de acreditar que a nossa existência dependia delas e que não seríamos capazes de continuar sem elas. Aquilo em que queremos acreditar corre no nosso sangue, é o nosso sangue. Mas, em consciência absoluta, não podemos ter a certeza de nada. Nem de nada de nada, nem de nada de nada de nada. Assim, repetido até nos sentirmos ridículos. E sentimo-nos ridículos muitas vezes e, em cada uma delas, a única razão desse ridículo é não conseguirmos expulsar da nossa biologia, do nosso sangue, dos nossos órgãos, essas certezas injustificadas, ou justificadas por palavras sempre incompletas. Mas é bom que seja assim. Porque podemos continuar e, enquanto continuamos, continuamos. Estamos vivos. Ou acreditamos que estamos vivos, o que é, talvez, a mesma coisa.
– Porquê, pai?
– Porque o amor, filho. "








José Luís Peixoto, in Jornal de Letras (2008)


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sábado, 2 de outubro de 2010

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sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Regina Spektor- Better

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Não saibas: Imagina

Deixa falar o mestre, e devaneia...
A velhice é que sabe, e apenas sabe
Que o mar não cabe
Na poça que a inocência abre na areia.


Sonha!
Inventa um alfabeto
De ilusões...
Um á-bê-cê secreto
Que soletres à margem das lições...


Voa pela janela
De encontro a qualquer sol que te sorri!
Asas? Não são precisas:
Vais ao colo das brisas,
Aias da fantasia...

Miguel Torga
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