É de alva a tua pele,
É de prata o teu silêncio,
Rasga, sê cruel,
Dá-me aquilo em que eu te penso.
Sou fera, sou fraco,
Sente esta mão de fogo,
Que dia em que não ataco
É dia em que não sou lobo.
Esconde o teu olhar
Não me cruzes o caminho
Como um lobo no luar
Quero acordar sozinho
Pedro Abrunhosa
José Luís Peixoto na Grécia, junho de 2025
Há 1 semana